quarta-feira, 26 de agosto de 2015

Hospital Severino Lopes desenvolve programa de apoio à família de pacientes

Reunião de familiares com a psicóloga do HSL, Sandra Uchoa.
Foto: Assessoria de comunicação


O Hospital Severino Lopes (HSL) possui um histórico significativo de atuação voltado para portadores de transtornos mentais, assim como se empenha também na recuperação de dependentes químicos. A instituição também lembra daqueles que sempre estão ao lado dos pacientes, os familiares. O Severino Lopes reconhece que a presença da família é muito importante para o sucesso no tratamento deles, por isso, no ano de 2004 foi criado o Programa de Atenção à Família (PAF) e desde então são desenvolvidas atividades de apoio e integração entre os usuários dos serviços do hospital, os familiares e a equipe técnica que compõe o HSL.

Trata-se de um conjunto de ações com a finalidade de cuidar de quem cuida, acolhendo o familiar ao contexto do hospital e da condição do usufruidor. O PAF desenvolve práticas como passeios externos a espetáculos em teatros, excursões a museus, passeios em barcos como o Barco Escola Chama Maré no rio Potengi; e também realiza festas socializantes e reuniões integrativas desenvolvidas pela equipe interdisciplinar.

O programa foi criado diante da compreensão de os assuntos relativos ao tratamento do paciente e à situação da família compõem um contexto de qualidade de vida. Dessa forma a equipe interdisciplinar formada pelo pessoal de nutrição, enfermagem, medicina, psiquiatria, Terapia Ocupacional (TO), serviço social, administração deram início às atividades de prevenção e promoção à saúde por meio do programa que é coordenado pela equipe de psicologia do Severino Lopes.

Para a psicóloga do HSL, Sandra Uchoa, “o familiar também precisa de atenção para restabelecer o equilíbrio psicológico diante das situações peculiares que ele vive em casa. Nós realizamos semanalmente nas terças e nas quintas-feiras, Reuniões de Atenção à Família (RAF) voltadas para os familiares”, afirmou.

“Nesses encontros nós focamos na informação porque a insuficiência dela contribui para a distorção dos pensamentos a respeito de ter na família um portador de transtorno mental ou um dependente químico”, concluiu Sandra Uchoa.

A visitante que participa das RAF’s, Silene Oliveira, relata que “este hospital tem uma preocupação com o paciente e com os parentes visando melhor qualidade de vida para todos”.
Os encontros com os familiares acontecem nos dias de visita, antes do horário aberto à visitação, terças e quintas-feiras, a partir das 14h até às 14h30.

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