Terapia Ocupacional no Hospital Severino Lopes

Essa segunda-feira (30) foi mais um dia de Terapia Ocupacional para os usuários do Hospital Severino Lopes. O setor funciona todos os dias, das 8h às 11h, e das 14h às 17h e recebe uma média de 20 pacientes por dia. A manhã preenchida pelos trabalhos dos pacientes da ala masculina e, à tarde, pelas usuárias da ala feminina.

No setor, os pacientes desenvolvem habilidades motoras e criativas. Atualmente, estão produzindo enfeites para serem usados no Carnaval da instituição, como colares e máscaras. Além disso, eles também produzem outros objetos artesanais de materiais recicláveis, como porta-retratos, caixas, porta-trecos, porta-lápis, tapetes, cestos e presilhas de cabelos. Os mais ousados chegam a construir maquetes de casas.

Produções dos pacientes na TO

Mas nem só os usuários internos se divertem no ambiente da Terapia Ocupacional. Seu Francisco Firmino, 60, que já esteve hospitalizado na instituição, mesmo após receber alta continua frequentando as atividades. Além da Terapia Ocupacional, onde ele produz vários objetos de uso doméstico com material reciclável, ele também participa das aulas do projeto RN Caminhando - que está em recesso, retornando a partir de março de 2012.

Seu Firmino produzindo caixa porta-trecos no setor de Terapia Ocupacional

Além dos objetos com materiais recicláveis, alguns pacientes preferem apenas desenhar e pintar. É o caso do simpático Expedito Pereira, 29. Expedito nasceu em Currais Novos e é artista. "É tudo o que sei fazer". Já trabalhou como coreógrafo, professor de dança, estilista, dramaturgo, ator, entre outras funções. Todas no ramo cultural.  Essa manhã, incentivado pela proximidade do Carnaval, Expedito rabiscava uma fantasia.

Outros pacientes presentes no sessão, distraiam-se colorindo e pintando máscaras:

 

Todos os pacientes são coordenados de perto pela Terapeuta Ocupacional Camila Moura e pela sua auxiliar Noraide Araújo, que acabam entrando na brincadeira e produzindo juntamente com os pacientes. Elas adiantam que o setor já está programando um bazar com as produções dos pacientes, a fim de angariar recursos e materiais para a Terapia Ocupacional.

Camila Moura

Noraide Araújo